Entre os desempregados, 52% são mulheres e 66% são autodeclarados pretos e pardos
a transitar para ocupações melhores e ter uma perspectiva de futuro”, afirmou Paula.
Para ela, um dos objetivos do estudo é o de contribuir para incentivar toda a sociedade, professores e empregadores, além do próprio jovem, a compreender essa dinâmica e a importância da escolaridade.
“Além de compreender a importância da capacitação no nível médio para que ele possa, se achar que não é o caso de trabalhar, é procurar no mundo do trabalho ocupações que lhe deem perspectiva e que garantam uma vida digna com salário adequado”, ressaltou.
Para o diretor executivo do CIEE, Humberto Casagrande, o levantamento ressaltou, de forma incontestável, uma série de desigualdades que existem no Brasil entre a mulher negra, o jovem adolescente, o jovem adulto e o trabalho informal. “E a partir dessa pesquisa podemos discutir caminhos, como podemos transformar esse quadro estatístico. E aí são vários caminhos na linha do jovem aprendiz, do ensino técnico e várias outras coisas”.
Com informações de Agência Brasil
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